É um peixe que habita as águas frias do Artigo, principalmente Noruega, América do Norte, Gronelândia e Islândia e a melhor altura para o consumir é em Dezembro (muito típico do Natal) e de Janeiro a Junho. É o bacalhau!
O povo português foi quem o introduziu nos hábitos alimentares dos seres humanos e, atualmente, Portugal é o maior consumidor a nível mundial. Já antigamente, para o preservar, o bacalhau era salgado, pois demonstrou-se que era adaptável a este método de conservação e mantinha as características gustativas. Agora, a forma mais frequente para comprar bacalhau é seco e salgado, tendo de ser posteriormente demolhado antes de consumir para hidratar e remover o sal. Para demolhar corretamente, deve começar por lavá-lo em água fria para tirar o excesso de sal na superfície. Depois, coloque o bacalhau totalmente coberto com água fria num recipiente, com a pele virada para cima e deixe de molho no frigorífico durante 24 ou 36 horas (consoante a grossura das postas). Renove a água 3 vezes por dia.
Existem “mil e uma” receitas típicas para cozinhar o bacalhau: cozido, assado ou frito, existe Bacalhau à Brás, Espiritual, com natas, à Gomes de Sá, entre outras!
Dicas para escolher um bom bacalhau: ter cor amarelo palha, sem manchas escuras nem humidade à superfície; ao pegar pela zona da cauda, o bacalhau fica firme e se dobrar quer dizer que não está bem seco. Certificar-se de que não tem demasiado sal.
Conserve em local fresco, seco e arejado. Depois de cortado em postas, conserve no frigorífico onde aguenta até cerca de 10 dias. Pode também congelá-lo, caso não pretenda confecioná-lo de imediato.
O bacalhau é um peixe considerado magro, devido ao baixo teor lipídico, no entanto, o teor em colesterol é elevado relativamente a outros peixes. É rico em proteínas de elevado valor biológico e ainda se destaca o elevado conteúdo em vitaminas A, E, B6 e B12. Podemos ainda realçar o elevado teor em sódio, cálcio, fósforo e magnésio.